Os conselheiros do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo de Investimento do Centro-Oeste) realizaram a primeira reunião ordinária do ano no dia 23 de janeiro, presidida pelo secretário adjunto da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Walter Carneiro Junior, e deliberaram sobre alterações das normas operacionais e aprovaram 82 cartas consultas que pleiteiam financiamentos de R$ 243,3 milhões.
Mato Grosso do Sul tem R$ 2,410 bilhões para investir do FCO que serão divididos igualmente para atender os setores Rural e Empresarial. Em relação ao total do ano passado, houve um incremento de 16% no volume de recursos do fundo “atendendo a gestões feitas pelo governador Eduardo Riedel ao Condel (Conselho Deliberativo do Centro-Oeste) dado o aumento da demanda e o ritmo forte de desenvolvimento do Estado”, pontuou o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.
Das 82 cartas consultas aprovadas, 24 são para financiamentos no setor Empresarial que totalizam R$ 68.854.040,66 e 58 para o setor Rural, perfazendo R$ 174.447.630,07. No setor Empresarial os recursos estão divididos da seguinte forma: R$ 45,9 milhões para projetos do comércio e serviços, R$ 13,4 milhões para indústrias, R$ 8,8 milhões para turismo regional e R$ 600 mil para ciência, tecnologia e inovação.
Quanto ao FCO Rural, a divisão dos recursos em subsetores ficou da seguinte forma: R$ 6,022 milhões para aquisição de bovinos, R$ 4,3 milhões para retenção de bovinos, R$ 23,3 milhões para suínos, R$ 66 milhões para avicultura, R$ 1,9 milhões para armazéns, R$ 489 mil para construção, R$ 39,6 milhões para reforma de pastagens, R$ 2,3 milhões para energia fotovoltaica e R$ 7,9 milhões para irrigação.
Na reunião foram discutidas também as alterações das normas operacionais do fundo para Mato Grosso do Sul. Ficou decidido a limitação de R$ 200 milhões para atender propostas direcionadas ao financiamento de máquinas agrícolas, implementos e equipamentos associados e de caminhões, no FCO Rural. Também ficou estabelecida a inclusão de projetos de bovinocultura de leite nas prioridades estaduais. Outro ponto de destaque foi a necessidade da definição de critérios para a provação de excepcionalidades.
João Prestes/SEMADESC